→Novo layout + poema bobo←

Música

23:34

Já me acostumei
com seu cheiro
com suas despedidas
com seu cabelo e
suas bebidas
seu estilo despojado
a falta que você me fez
e não me faz mais,
já me acostumei com ela também
e com as vezes em que me deixou sozinha
quando precisava de sua companhia
de seu sorriso, seus sussurros
e você fazia companhia a outra pessoa
que não precisava disso tanto quanto minha alma
tanto quanto meu coração
que freneticamente, batia
freneticamente, precisava ouvir a canção
da sua voz
pois ele já se desgastou em ouvir nossas músicas
quando nada mais significam
nada mais resta de sentimentos
que poderíamos ter guardado junto ao nosso coração
que não são dois, apenas um
de tão parecidos
e tão diferentes, mas a complementação
que eles tinham
fazendo com que assim, se encontrassem
se complementassem
e encaixassem seus defeitos na falta
de características dos outros
acabamos nos tornando um só
e nos separamos
mas ele continua ali
sendo apenas um
sem conseguir se separar
e buscar sozinho pela outra metade
porque já se acostumou demais
com o que arranjou no passado
com o que perdeu no presente
e não vai ter no futuro
por impedimento seu
impedimento deles
não meu, não nosso
só de vocês
pois tudo dependia de mim
menos a partida
a hora de ir embora
a despedida
tão comum para ele
tão comum para mim
comumente para todos nós
que nos acostumamos com o que deveríamos
nos livrar, mas ao invés disso
nos apegamos
nos apaixonamos
e não nos deixamos
se separar
para a tristeza de nossos corpos
já longes um do outro.

~

Olá, pessoal! Desculpem-me novamente pelo sumiço, anda sendo bem mais corrido para mim ultimamente conseguir sequer entrar na internet, e na próxima semana minhas aulas começarão e eu ainda tenho coisas a fazer. Como provavelmente devem ter reparado, troquei o layout do blog, pois já estava enjoando do antigo e o achando muito limitado. Espero que tenham gostado deste, obviamente não fui eu que fiz, já fazem tempos que perdi parte de minha habilidade de fazer um layout decente, mas logo menos irei tentar aprimorá-la...
Eu trouxe um poema que escrevi. Acho que pareceu um tanto quanto repetitivo, mas estou publicando ele apenas para a postagem não ficar vazia e mostrar um pouco do que escrevo em formato de poema. Tenho muito mais receio em postar isso do que meus textos, mas eu finalmente criei coragem, e escolhi um o qual não coloquei tanto sentimento, logo não é tão pessoal quanto parece ser. Talvez seja, e eu apenas quero que vocês pensem que não, enfim... Espero que alguém aprecie, e por favor, digam-me se gostaram. Nos vemos em breve ~

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→Todo mundo estava rindo, exceto você.←

Música 


Ela era uma pessoa risonha. Aquela a qual ninguém se importava, pois dizia qualquer coisa, logo, ouvia qualquer coisa. Era tão comum vê-la dando risada e se divertindo, algo quase rotineiro, e você poderia ver em seus olhos a mistura de cores dentro de seu corpo. Dizem que cada pessoa tem uma aura, cada cor significando algo, mas a dela seria um arco-íris, de tão indecifrável e tão misturada que ela era. Mas não é algo que comumente você veria naquele sábado, dentro da pizzaria. Ou naquela tarde, no piquenique com os amigos.
Você via que ela tentava levantar o olhar, mas era algo já sensível para ela. Você não via ela rindo quando falavam exatamente daquele assunto. Daqueles assuntos.
Ela ria muito naquela piadinha de humor negro, mas ela não ria tanto quando via alguém compartilhando seus momentos de felicidade com o pai. Ela ficava feliz por seu amigo, claro, mas ainda era difícil compreender que a vida a privava de toda essa diversão e conforto. Daquele abraço carinhoso que ela nunca recebeu, das ligações que ela nunca pode atender, e do último olhar, o qual também foi privado.
Ela dava alguns sorrisinhos enquanto alguém fazia palhaçadas, e já não conseguia se segurar de tanto rir quando chegava sua vez, mas não costumava rir quando alguém falava sobre um relacionamento sério. Namorar é algo que pode ser maravilhoso, mas ela se sentia meio mal por não conseguir se adaptar a compromissos desse jeito, e também em pensar de que, mesmo se conseguisse, ninguém iria querer tentar isso com ela.
Ela ria muito quando caia na frente de seus colegas, mesmo que quando sozinha apenas corasse e continuasse o caminho. Não era algo que ela queria rir, mas é melhor fazer alguma palhaçada para que riam do que tornar o próprio tombo como motivo de risada, não? Mas ela compreendia, pois talvez desse um riso quando algum deles caísse também.
E então, quando ela chegava em casa e se deitava, percebia que por mais quietos que estivessem todos a seu redor, por mais fechadas que permanecessem suas bocas, estavam felizes também. Talvez ela não devesse se preocupar tanto com os sorrisos e a felicidade alheia, visto que a sua se abalava a cada dia, pois ao doar tantos sorrisos, acabou ficando sem estoque. 

Item 189 da lista: 642 coisas sobre as quais escrever.

~

Olá, pessoal! Este texto foi bem mais pessoal e menos intenso do que o outro que postei, acredito eu, Eu iria postar um conto meu, que modéstia a parte, acho lindo e é o texto escrito por mim preferido, de todos. Acabou que ainda não sentia que era a hora certa, pois ele foi um dos primeiros e retratou exatamente o que eu queria, mas brevemente será postado. O texto aqui postado foi escrito dia 17/07, mas o guardei para postar mais tarde, e essa hora chegou. Espero que estejam apreciando as postagens do blog, são feitas com muito carinho. Há tempos não abria meu coração assim, passar da fase de não mostrar o que escrevo para ninguém para jogar na internet com a consciência de que qualquer um poderá ver é um grande passo. Pessoal, claro.

Muitos beijos, esta noite especialmente me sinto mais feliz, não sei o motivo. Amem mais. 
Tchau ~

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→A pessoa mais pobre que você já viu.←

Música 

Item Nº 179 da lista de 642 coisas sobre as quais escrever: A pessoa mais pobre que você já viu. Lista: x.
~
A pessoa mais pobre que já vi me dava pena. Pena é um sentimento deplorável, que é horrível tanto dar quanto receber, mas era a única coisa que eu sentia no momento. Dó. Também sentia uma pitada de vergonha por essa pessoa, por ela não procurar mudar a si mesma, aceitar a realidade e perceber que ninguém irá viver em função dela. Era uma pessoa que pedia, mas não devolvia, que criticava mas não aceitava ser criticada de volta. E eu sabia, bem no fundo, que o futuro deste ser iria ser horrivelmente sozinho, pois ninguém iria continuar a seu lado, não era a obrigação de ninguém fazer isso, e quem talvez se interessasse, ela enxotava. Era uma pessoa que você tinha receio de ajudar, pois saberia que talvez fosse fazer o bem, mas ainda tinham chances de acabar prejudicando a si mesmo. Você sempre estava com um pé atrás, e não fazia ideia nem da saúde mental dela, visto que delirava sob coisas pequenas. Fazia tempestades em copos d'água, enquanto você tentava reverter a situação e mostrar o quão tranquilo estava o mundo a seu redor, mas o egocentrismo, o egoísmo, impedia ela de ver com seus olhos. Era como alguém cego, que só aceitava ver o que lhe bem entendia, e não se levantava e corria atrás nem mesmo quando via dificuldades à sua frente.
A pessoa mais pobre que já vi tinha horrores de dinheiro. Ela poderia nadar nele, e nunca lhe faltava nada, mas era amargamente pobre de espírito. Seu coração era tristemente pobre, não poderia ser mais tocado, e então você só conseguia sentir pena.
~

Gosto muito desta lista de coisas a escrever. São um ótimo passatempo e sempre recorro a ela quando estou com vontade de escrever mas não consigo pensar em um tema específico. Neste caso, o tema foi sorteado, e não escrevi muita coisa por algum motivo do além ainda não descoberto...
Ah, e me desculpem pelo uso incorreto e também pelo não uso da crase. Eu ainda não aprendi como utilizar, e não confio em estudar isso por conta própria. Beijão ~

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→Introdução←

Olá! Eu sou a Elle, também conhecida por alguns como Mucci, e a partir de hoje irei administrar este blog. Acabei de entrar de férias e, visto que não terei tantos compromissos pois não fui viajar, resolvi criar este blog para passar o tempo e me ocupar com algo. Eu não tenho nenhuma intenção com isto, mas talvez se torne um projeto fixo que se estenda para depois das férias, caso eu consiga sentir algo positivo e que realmente me anime.
Vocês não tem uma introdução muito sólida de mim, então irei me apresentar: meu nome não é Elle, é apenas um apelido não utilizado frequentemente, mas gosto dele. Eu adoro ler, e adoro livros de suspense, terror e ficções que se passem em mundos totalmente alternativos e diferente do nosso. Isso ocorre por conta da minha afeição por culturas diferentes, e logo acabo tendo um desejo enorme de viajar e meus principais futuros destinos são países com culturas novas e excêntricas. 
Além disso, eu amo música. Acredito que música é algo essencial para o meu ser, e eu curto de tudo um pouco. Preferenciamente, gosto de ouvir todos os gêneros derivados do indie, como indie-rock, indie-pop, entre outros, mas eu também gosto de escutar um pouco de hip-hop, eletrônica e k-pop. Meus artistas/bandas preferidas são: Arctic Monkeys, Lykke Li, Mamamoo, Miles Kane, Amy Winehouse e outros.
Sobre meu estilo, não tenho tanto a declarar. Ele é normal, o tipo que você encontra em qualquer outra pessoa, ele simplesmente é um tanto quanto grosseiro. Gosto de usar botas e sapatos fechados, e tenho uma preferência por peças de cores mais sérias e nudes, como preto, marrom, e um pouco de branco. Nesse quesito sou bem sem graça mesmo.
Passo longe de ser a pessoa mais interessante que já conheceram, tenho certeza. De qualquer forma, eu também gosto de escrever. Não são coisas as quais eu costumo divulgar, mas uma vez ou outra postarei um de meus textos por aqui, apenas para desabafar.

Acho que é isso, pessoal. Vocês conhecerão mais de mim pelas postagens, e eu juro que as próximas serão mais interessantes, não falando apenas sobre meu ser. Sério.

Beijão ~

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Odeio me descrever, pois até isso é confuso para mim. Eu sou confusa, com meu copo de tristeza que nunca esvazia, e minha impulsividade. A confusão de palavras na minha mente, e o quão confuso é meu gosto musical e literário. Faço uma bagunça na minha casa, em uma vida e nos meus cadernos de anotações. Vivo em uma baderna de cores, auras, almas. Auto-descrição é muito confuso, mas não tem melhor maneira de me descrever usando a confusão. Sou misturada, uma desordem, um pandemônio e um distúrbio.
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