→Fuga.←

Música

Quando você menos espera, ela chega para você. Ela chega como um canhão, que atravessa seu peito e perfura seu coração. Você se sente sozinho, desprotegido, e faz o possível para fugir dela, mas isto é quase impossível, foram poucos os que conseguiram este feito. Ainda assim você corre, corre como o canhão que é a morte. Não aceita que é sua vez, e acaba indo a loucura se vendo perdido nos efeitos colaterais, se vê deprimido, triste, com medo, e principalmente louco. Medo de que ela não seja calma para você, de que corra muito rápido, de que faça mal para alguém, e de que a impeça de descansar. Para. Respira. Volte a correr, uma pausa não é um fim. Tem pessoas que quase a deixam lhe alcançar, mas ela resolve deixá-las passar, só mais uma vez. Talvez por ter sido alguém bom em vidas passadas, um amigo. As vezes um amante, sabe. A morte tem vários amantes, e quando ela não os mata, restam apenas os efeitos colaterais, que os perseguem pelo resto da vida. Pelo menos os meus nunca foram embora.

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Odeio me descrever, pois até isso é confuso para mim. Eu sou confusa, com meu copo de tristeza que nunca esvazia, e minha impulsividade. A confusão de palavras na minha mente, e o quão confuso é meu gosto musical e literário. Faço uma bagunça na minha casa, em uma vida e nos meus cadernos de anotações. Vivo em uma baderna de cores, auras, almas. Auto-descrição é muito confuso, mas não tem melhor maneira de me descrever usando a confusão. Sou misturada, uma desordem, um pandemônio e um distúrbio.
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