→Um desabafo confuso.←

Música

Eu estou em uma ponta, sendo banhada pela chuva e percebendo o quanto eu posso ter sido dura comigo mesma. Minha posição é favorável para dormir vendo a lua, mas talvez ela simplesmente não apareça hoje por eu ter sido dura demais com ela. Às vezes culpamos muito outras pessoas para não nos sentirmos culpados, mas as emoções foram feitas para serem sentidas. Estou no ápice das minhas, eu posso dizer claramente que minha pele é feita do medo e minha mente da ansiedade, mas os sentimentos devem ser vividos, para talvez conseguirem viver sozinhos um dia. Ainda não descobri do que meu coração poderia ser feito, mas talvez esteja mais quebrado e seja menos triste que o seu.
Eu vejo um enorme abismo aos meus pés, e na outra ponta eu vejo você. Alguém que eu conheço muito bem, mas me conhece muito pouco para entender o mar que se passa nos meus olhos. Pensei que poderia ter remediado minha dor, e ter se tornado minha solução, mas pouco a pouco você só conseguiu piorá-la, e eu não faço ideia do que fazer para atravessar esse abismo e conseguir explicar o que meus olhares de longe significaram. Dizem que uma pessoa consegue mudar o mundo, e você conseguiu mudar o meu, mas você foi para o outro lado dele e não parece interessado em voltar e consertar o que quebrou.

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Odeio me descrever, pois até isso é confuso para mim. Eu sou confusa, com meu copo de tristeza que nunca esvazia, e minha impulsividade. A confusão de palavras na minha mente, e o quão confuso é meu gosto musical e literário. Faço uma bagunça na minha casa, em uma vida e nos meus cadernos de anotações. Vivo em uma baderna de cores, auras, almas. Auto-descrição é muito confuso, mas não tem melhor maneira de me descrever usando a confusão. Sou misturada, uma desordem, um pandemônio e um distúrbio.
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